Tribo de vampiros
Meus amigos se vestem de preto
Saem de noite e bebem vinho
Escrevem e leem poesias
E acariciam os cálices com suas unhas vermelhas
Escutamos músia por sua beleza e pureza
Não nos apegamos a ritmos nem estilos
Nos focamos na beleza
Nos chamam de subversivos
Mais quem realmente nos conhece
Vos digo
Não somos subversivos
Somos artistas,poetas e boemios
Que pertencemos a beleza da cidade
-x-
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Autor: Orácio Felipe
Johann é imortal. Mas a imortalidade carrega consigo muitas angústias. A maior delas, a falta de um amor que a acompanhe. Ele buscava, como criatura das trevas, uma companheira que pudesse transformar. Ele buscava um antídoto e havia conquistado alguma força compondo poesias, admiradas tanto pelos seus criados, Igor e Fredy, quanto por aqueles que o perseguiam. Seus buquês de palavras, como costumava chamar, eram entregues àquelas que admirava. Mas havia uma única rosa em seu caminho, para a qual ele passaria a dedicar sua existência, que não era efêmera. Um vampiro buscando extinguir sua chama assassina através do amor de uma mulher. Um soneto pode aliviar a dor no coração frio de uma criatura?
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